Hipocrit

Maior lamento de todos..o de nao teres tido a capacidade de nos dares uma conclusão.
O de nao teres tido a maturidade de achares necessária uma conversa franca entre duas pessoas que se partilharam tanto e durante tanto tempo.
Escudaste por detras de um telemovel e em mensagens que nao afloram nem por sombras todas as razões e situações que devem em minha leitura ser faladas e aclaradas para que possa haver conclusão.
Mas tua escolha nao foi essa. Tua escolha foi a da fuga e da cobardia. Tratas te me como um pária.
Tambem ja me disserem por variadas vezes,  que essa necessidade é só minha e que existe apenas no modo de como eu acho que as coisas devem acontecer . E essa tua decisão faz com que seja impossível considerar te no que quer que seja..não seremos nada, nem amigos ou conhecidos..

Nao tenho os factos que me possam aclarar e tranquilizar e acho que me mentes com todo os dentes que tens nessa boca, e nao apenas agora, porque não é possivel alguem mudar tanto.

Afinal de contas, e pensando com realismo, estives sozinha em Angola como gostas de dizer um mes e  meio, até vires em Agosto..e nesse mes e meio fodeste tudo que quiseste foder..e nao fodeste só gajos..fodeste a tua vida como a conhecias e tambem a minha, porque tive de suportar o saber e aguentar a tua projecao de culpa em mim.

Voltaste em finais de Agosto e como disseste, pelo menos um das poucas vezes que me falaste, em Setembro ja era demasiado tarde para nós. Falta te estrutura emocional para lidar com a vida. E eu fui sendo arrastado, manipulado e enganado por toda esta historia de forma deliberada. Estas como estas, contra mim. Nao duvido que a dinâmica dessa relacao crescerá mas terá como génese a tua vontade um pouco neurotica de te afastares de mim tendo um plano paralelo que te suporte..e neurótica devido a projeção de culpa que me incutes. Nao me lembro de alguma vez de te ver assumir a culpa pelo que quer seja que tenha corrido menos bem na tua vida..ha sempre projeção da tua decepção nos outros.

Quanto a nós ficaste presa no passado..ficaste presa nas dores e incapaz de pensar ou analisar tudo que te dizia ser verdade e na honestidade da minha intenção. Para ti, sou uma lembrança de tudo de mau que fizeste e aconteceu e como tal queres me afastar para o mais longe possivel, até dá memória. 
Hoje percebo que brincaste comigo de forma deliberada...quando ao dizeres que nunca dirás nada de mal de mim..Dame vontade de rir..não fizeste tu outra coisa.

Maior decepção e engano da minha vida.
Teu melhor amigo como dizias ser...pois bem, por opcao tua, ja nao sou mais.

Continuo a dizer e a sentir...algo mais se passa. Nao faz sentido.

Giovannis

O que fizeste neste dia foi o ataque mais cobarde devastador e doloroso que alguma vez assisti alguem fazer a outra pessoa..intencional.

Quando entraste no café,  depois de me veres, sabias exactamente o que ias fazer. Sabias que ias ter a vinganca perfeita e mais cruel que alguma vez poderias aplicar, ainda mais do que tens vindo a fazer nas ultimas semanas...e aplicaste a com toda a frieza e crueldade do mundo..
Nao me ignoraste..nao saiste da esplanada..foste direita a mim como um jacaré sobre a presa encurralada. .tudo em ti é vingança....do que? So tu saberás. .

Nesse dia, sem que tu tivesses a minima noção ou sentimento..alguem me salvou a vida.
Alguém a quem eu disse mais tarde, que teria em mim um amigo para a vida e que estaria sempre que ela precisa se..minha gratidao será eterna e responsável. .morreria ali e tu nem o jornal fecharias...

Nao seremos sequer amigos, nem conhecidos..quando muito cordiais..nada do que és me apela mais.

Darkness

Hello darkness my old friend, i've come to talk to you again...

Já pensei em mudar titulo deste blogue.

Darkness..é tudo que vivo e respiro hoje em dia. Vazio...dor...decepção.

Sem aviso

como dois comboios à velocidade maxima, mas em sentido contrario. Eu, a todo o vapor na tua direção, preparando um caminho e tu, top speed em sentido contrário, minando tudo a tua volta para que eu nunca mais me pudesse aproximar. .ilusão para me manter longe, mentira para nao interferir, dualidade para me manter em órbita para o caso de...e penso assim para nao ter que pensar na possibilidade de sentimento de vinganca pura..com todos os requintes sádicos sanguinários e mortíferos, a serem aplicados no momento mais doloroso possivel.

Ressentimento por mim existe..claro que existe e até o entendo. Entendo as dores passadas..
Que tambem as vivi de um modo ou outro com algumas das tuas ações e reacções. .

Mas cada um reaje na dor conforme sua base e formação. Culpar o outro pelo modo destrutivo como lidamos com a dor nao é correcto ou acertado..apetece me matar alguém,  apetece me foder todas as mulheres que puder encontrar..apeteceme destruirme por dentro, com alcool tabaco e drogas para aliviar a dor do dia a dia e toldar o pensamento e a memória..e sim, passame pela cabeça culparte de tudo..culparte pela pior fase da minha vida, culparte por todos os broches, fodas e orgasmos frios que poderia vir a ter e a experenciar..talvez um dia. Mas para ja, nao. Ainda não.  Porque quem sou ainda nao me o permite...mas seria cobardia culpar te. Se o fizer é porque a destruição interior é e será irreversível..

O modo como lidaste com a dor matou nos, porque me culpas por tal e sentes que a tua nova relação é uma salvação e essencialmente, a meu ver e talvez inconscientemente, a maior das vingancas contra mim.
Falas em contruir uma relacao com verdade..louvavel e inquestionável, mas comecas com a maior mentiras..a duvida.

Sound of Silence

Hello darkness, my old friend,
I've come to talk with you again,
Because a vision softly creeping,
Left its seeds while I was sleeping,
And the vision that was planted in my brain
Still remains
Within the sound of silence

In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone,
'Neath the halo of a street lamp,
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed by the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence

And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more
People talking without speaking,
People hearing without listening,
People writing songs that voices never share
And no one dared
Disturb the sound of silence

"Fools" said I,
"You do not know, silence like a cancer grows
Hear my words that I might teach you,
Take my arms that I might reach you"
But my words like silent raindrops fell,
And echoed
In the wells of silence

And the people bowed and prayed
To the neon god they made
And the sign flashed out its warning,
In the words that it was forming
And the signs said,
"The words of the prophets are written on the subway walls
And tenement halls
And whisper'd in the sounds of silence