Odeio poetas e musicas de amor.
Todos eles e todas elas.
Odeio Jose e Pilar.
Gozo com um Lost in Translation e riu me de um In to the Wild e da piada que é Hapinnes only real when Shared.
Enojo com Sunday Mornings e Blue Valentines.
Portishead e Mayras.
Odeio as noites com os seus amantes e fantasmas. Odeio os por do sol e as estrelas.
Odeio a cama onde almas se entregam muitas vezes sem saber ao que.
Desprezo o cheiro, o suor e o prazer alheio.
Abomino a injustiça e as crueldades intoleraveis gratuitas.
Odeio sofas e mantas.
Odeio o cigarro que se fuma a dois e as viagens mais que físicas que acontecem entre almas ardentes e cúmplices.
Odeio almas antigas e almas seculares.
Odeio os amo-tes e o olhar nas almas como se amor fizessem, sem se tocar.
Odeio a intimidade e o crescer na sua simplicidade.
Odeio AMOR e o gostar.
E odeio porque morri.
E morri porque me mataram.
E mataram me de forma cruel por dentro.
E quem morre por dentro não pode amar nada.
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