
Tu serias loucura das minhas fantasias,
eu a liberdade dos teus actos."

Ulisses frustrado. E a aventura,
à beira-mar, prisioneira,
com Ulisses e Calipso amadurece...
E Calipso amadurece?
Onde andará, que tão lasciva era
Calipso, para em seus braços se extinguisse
a minha dor?
e aspirasse a minha loucura
todo o veneno da primavera
e o outono, na sua cabeleira escura!

Esta angústia que por vezes me detem,
ReplyDeleteme prende o raciocinio,
os movimentos, a acção,
o prazer e a vida!
Me transforma no que não sou,
ou pelo menos no que não quero ser.
Me transtorna,
me galvaniza em raiva,
sustem a respiração,
toma o meu peito de uma dor,
pulsante, arrebatadora,
sem que eu posssa fazer nada para a combater!
Quero fugir de mim,
sair desta prisão sem barras,
mais escura que breu,
mais fria que gelo,
mais dura que pedra...
Como me toma!
Seguidora fiel...
ReplyDeleteMas que nem sempre compreende alguma da ambiguidade e duplicidade da tua escrita.
Que se calhar nem existe...
Sejamos ou não susceptíveis de interpretação...
ReplyDeleteO importante é nos libertarmos!
A liberdade só existe quando não se procura um fim,
quando se deixa fluir, acontecer...
Sendo que é certo que cada um a sente à sua maneira!
...
ReplyDeleteNunca tinha pensado nisso, acho que
se calhar a duplicidade de escrita
nao existe, pelo menos propositada.
É só necessidade de libertaçao!
Tentar transpor sentimentos, emoçoes, estados d'alma.Enfim, fica sempre aquém!
Também gosto de Miguel Torga.