"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.
Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
ReplyDeleteLevarei amanhã a pensar em depois de amanhã.
E assim será possivel; mas hoje não...
Não. hoje nada, hoje não posso.
...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-me para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o mundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...
...
de "Adiamento"
F. Pessoa
"Só no dia que acabar a última gota de água limpa, que cair a última árvore e que morrer o último peixe, o homem branco descobrirá que dinheiro não se come, não se bebe, não se respira!"
ReplyDeleteFrase de um índio Sioux, do Século XIX
Por que sofremos tanto por amor? O melhor seria ficar satisfeito e agradecer por termos conhecido alguém que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
ReplyDeleteSofremos por quê?
E sofremos ainda mais quando não arriscamos, na pergunta "E se..."
"A minha doutrina é:
ReplyDeleteVive de forma a que o teu maior desejo seja viver outra vez - esse é o teu dever- pois, quer queiras quer não, viverás novamente!"
Nietzsche
Vinicius de Moraes
ReplyDeleteA maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflecte. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o património de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Por outro lado é necessário ser sincero mesmo que isso possa magoar as outras pessoas. Quando a resposta é "não", "não estou interessado" ou "não é essa a minha praia" mais vale dizê-la friamente e directamente do que deixar correr as coisas em "banho maria". Pode magoar, doer, mas é o primeiro passo para a recuperação.
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